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INVERNO, MEU CASTIGO
(Jairo Nunes Bezerra)
Chove torrencialmente nesta cidade!
Águas em abundância circulam à minha frente...
E um frio premente do ar figura equidade,
Entorpecendo-me os braços e a mente!
Pessoas desprotegidas fogem à ação das águas!
E sem protegedor contra o frio, tiritam,
Ante a precipitação apenas vislumbro cascatas,
Cuja danosidades atuantes já me irritam
E sei que vou chegar atrasado mais uma vez,
E já memorizo o seu revés,
Pela duplicação de minha ausência!
E mais águas abruptamente vão rolando,
E com céleres passos dela me aproximando,
Receoso do alvitre de uma penitência!
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