A cabloca bonita agora triste
Busquei-me noite adentro
Não encontrei vestígios de nada
Algo que me levasse ao meu “eu”.
Mesmo assim...
Ainda sei que sou a cabloca
que tanto te amou.
Perdida em soluços tolos, gemidos sonoros.
Caminhos vazios,peito com marcas.
O desespero de nunca ter ficado,
ao teu lado meu amor!
Hoje jogado no canto, um trapo,
Um farrapo é o que sou.
Cadê o encanto da cabloca bonita
Que tu tanto amaste...
Levaste contigo
As minhas risadas espalhafatosas.
Amor da minha
O que sou agora?
Choro baixinho olhando
estas paredes sombrias
Que um dia testemunharam,
Tanto prazer nos nossos corpos suados
Jogados para o lado...
A cabloca bonita
No sertão fica, sem perspectiva de um dia...
Fazer parte da vida do seu grande amor.
...Poesia caipira...On-line
¯`v´¯)
.`•.¸.•´Elliana Alves
¸.•´¸.•´¨) ¸.•*¨)
(¸.•´...
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.