DOIDEJANTE
(Jairo Nunes Bezerra)
O mar está parcialmente azulado!
E das ondas se destaca o escuro...
E o poeta do momento isolado,
Medita com seu espírito difuso!
Questiona a vivência no espaço,
O universo com seus enigmas...
Sente-se deste um grão ignorado,
Translúcido, com pouca estima!
E, de repente, tudo se escurece!
Nuvens passageiras tais leques,
Abanam a concentração do poeta!
E este com inquietação, mas lúcido!
Triste com os olhos abertos e úmidos,
Para a realidade se desperta!