Destemido olhar, que sopra no mar,
rodopia na vida entre lagos de alegria.
Sobre o corpo o espirito louco no chão,
perdido sem tudo entregue a nada ilusão.
Bate a porta, sente-se que é hora morta,
que padeçe em verdes pesdestais que amais.
Alegoria uma chama infindável em cada dia,
que fale a vós de ser quem ser o seremos nos.
Palavras que se falam, que se cruzam no som,
em que a hitória é vitoria de qualquer tom.
Destemido, sempre em sentido conquista lugar,
que espaço se vai e volta sem saber quem amar.
Antonio Filipe