Galgo o olhar ao céu, não em busca de intemporais belezas,
Tento ousar absorver novas formas de íntegra piedade,
Ouso tentar envolver em linha recta as incertezas...
Apeio o olhar no solo, não em sinal induvitável de fraqueza,
Mas tentando incutir à razão, que a verdadeira felicidade
Não corroí, mesmo roçando curvas de adelgaçada
impureza...
Fito os céus e o solo,
A alegria, é como a minha sombra,
Desce pelos céus,
Curveia-se em todas as figuras
Mantém-se sempre sentada no meu colo,
Mas não a posso agarrar,
Não a posso chamar minha...
Paulo Alves