Olhas-me com um olhar sincero, fazes as coisas no momento sem planos, nem me dizeres. Então porque que me iludistes, porque que dizes-te que ias fazer aquilo que tanto queria, porque que me fizestes sonhar acordada, pular de alegria, porque?
Não passou de uma ilusão de uma grande ilusão ou de um sonho que se desabou mesmo lá dentro no coração, fiz-me de forte quando me olhavas nos olhos, quando falavas e sorrias para mim, fiz-me de forte enquanto o meu coração sofria e doía por dentro.
Fostes embora e quando cheguei ao conforto do meu quarto, aonde ninguém me via, chorei, chorei muito para a tristeza e magoa sair toda cá para fora para no dia seguinte não restar vestígios da dor que sentia.
Nunca mais irás me voltar a me iludir, porque irei estar com os pés bem assentes na terra e com um pé bem atras para não me iludir, para não voltares a magoar o meu coração.
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