Familiares em vínculos intensos,
Como âncoras para a falta de direção da Nau,
Impedindo que o presente em velórios seja estrela Principal
De mais um espetáculo de tristeza e dor
Nas perdas irreconciliáveis de injustas derrotas,
E sacrílegas lágrimas que não se esgotam.
Dores de cabeça e corpo enfraquecido lembram que permaneço aqui,
De epitávios erijo sonhos distantes com musas pálidas,
Mas mesmo quando fujo estático prossigo,
Em delírios obsessivos e transtornos psico/afetivos,
De quem jamais encontrará a cura.
Frustrações e dúvidas no templo que ora habito,
De mil complexos encontro motivos de ódio irrestrito,
Nada sobra dos cortes e cicatrizes em troféus perdidos,
Apenas sinais de patologia comprovada
Nas palavras frias de ajuda externa inutilizada
Por 20 anos de desgraça e martírio
Quando a culpa intrusa invade-me
A vitimização então serve de alívio,
Na verdade dolorida o consolo de quem não deve,
Na realidade a óbvia conclusão de que os outros estão mesmo errados.
De decompostos vultos conversas curtas,
Com meus amigos imaginários.
Amados entes ,como explicar sem que contaminem-se,?
Mas como mentir num esgar de lábios ressequidos, machucados ?
O tempo esgota-se e ondas prometem destroçar-me
Enterrando o pranto e reiniciando-o na manhã Seguinte.