A humanidade está sendo degenerada ao máximo da perversão solidária, onde, quase todos os seus componentes, diuturnamente, se agregam nos maus atos, numa omissão conseqüente e, onipresente! A nos dilapidar os bens materiais e... Morais!
A União, segundo dizem, faz a Força! Todavia, a Força maléfica devia ficar num plano sempre desunido!
O Mal congregado se torna, quase que, imbatível! Com a sua reunião sendo de um malefício generalizado e, imponderável em seu peso esmagador sobre todos que lhe oponham na sua trajetória infame e cerceadora.
A degeneração seqüente tem nos feito muito mais mal do que as guerras armamentistas convencionais, exatamente, pelo fato de, nas guerras, os inimigos serem conhecidos e declarados, ao passo que, na reunião associativa do Mal, as agressões, de todos os tipos, vêem do anonimato, inclusive, dentro das famílias ou, congregações diversificadas e, outras corporações, portanto, muito mais difícil de se defender Delas, em razão do Mal só ser solidário com Ele mesmo!
Em tempos antanho, o Mal sempre aparecia mascarado, fugidio e... Escondido! Hoje! Ele se ufana dos seus atos errôneos, os difundindo ao seu derredor, como se fossem grandiosos e justificáveis, além de meritório!
Só haverá um meio de, pelo menos, desvanecer o Mal entre nós da sociedade ordeira e idônea, que, são os seguintes tópicos:
—Ir até a Origem do assunto, a nós ventilado, procurando vislumbrar a sua essência benéfica para, só então, com Ela conviver e... Aceitar!
—Dar maior valor a Fonte do que a sua emanação, pois, o Mal só pode vir da própria moléstia e, nuca, do... Bem!
—Pesar, na sua consciência, os atributos lhes oferecidos, porém, os conjugando com os predicados da honestidade, onde, as resultantes não possam sair do nível em desfavor de alguém que não mereça ser prejudicado.
—Observar! Investigando e, analisando, tudo o que lhe chegue ao conhecimento e, só o propalar ou, distribuir, quando tiver a convicção da sua prestabilidade honorífica.
—Confiar, todavia... Desconfiando! De todos os presentes e benesses lhes dada sem o merecimento para o recebimento, pois, atualmente, com a degeneração solidária às avessas, ninguém está dando nada a alguém sem querer, muito mais, de devolução!
O Mal não é uma ação que mereça a nossa aprovação, ignorá-lo! É uma falha grave! Deixá-lo no esquecimento e, no anonimato, é um erro maior! Só há uma solução: Denunciá-lo a “quatro - ventos” por todos os meios de comunicações, evitando, assim, o acúmulo de suas vítimas inexperientes e cheias de boa-fé, se o denunciante tiver receio de represálias, que faça a denúncia no anonimato, pois, se omitindo, só estará dando ao Mal uma maior força de persuasão e acometimento contra novas vítimas incapazes da dedução da coisa certa da errada.
Aproveito o ensejo, para apresentar parte de uma poesia (Apocalipse) de minha autoria e, inédita, alusiva ao texto acima:
A humanidade se arrasta
Em conflitos de emoções
Silenciando a verdade
Num marasmo de ineptos.
O desplante dos imorais
A pisotear a candura
É como ciscar de galinhas
No beiral da sepultura!
A escória do escol
Pratica ilícito... Legal!
Na negritude do dia,
Na penumbra do portal!
Recato dos humildes,
Pedintes de afagos,
Na decadência servil
Aprovam os tiranos.
No pernoite dos portais,
O penar dos arrependidos:
Com os ombros arqueados
Vêem santidade em bandidos!
No ápice dos monturos,
A elite dos delinqüentes,
Com o queixo proeminente
Defeca vil... Baboseira!
O espaço etéreo e sideral
Modifica as suas estrelas,
Tapa com mantos de nuvens
O arrastar de seres/répteis.
Na ilharga ampla da besta
Atolada no humo estercal,
O homem carrega sua coroa
De rei de todos os animais!
Uivar de cães!
Calor de respiração,
Miasma do corpo...
Seres em putrefação!
A nossa honra é como o gis,
Ao qual se queira aparar:
A cada corte lhe feito,
Espalha o pó pelo... Ar!
Sebastião Antônio Baracho
conanbaracho@uol.com.br
Fone: (31)3845-6195
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