Sonetos : 

ALEXANDRE

 
As minhas mãos serão lapidadas,
Na imaginação, colorirão o Universo.
Jamais serão tolidas, por guerras sem data;
Não sou homem que morre, em muitos complexos...

Sou um homem sem razão, virtude e palavra!
Sendo assim, sou o homem que se perde,
Em letras que se espalham travadas
No meu umbigo, a piscina que não se mede...

Em monossílabos, decassílabos, alexandrinos
No ardor de Alexandre, solto meus gritos
Como o amante do sol das ninfas escravas

E no meu trono...herdei o infinito
Será que serei o elo das pousadas?
Se nem de mim enxergo meu destino!


(Ledalge, ALEXANDRE)





"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)

 
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Ledalge
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 10/07/2008 17:14  Atualizado: 10/07/2008 17:14
 Re: ALEXANDRE p/ Ledalge
Querida Núria! Alexandre ganha um soneto mui belo!
O seu destino está entregue ao sucesso, nem precisa enxerga-lo! bjs no coração!


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 10/07/2008 17:25  Atualizado: 10/07/2008 17:25
 Re: ALEXANDRE
O soneto é fortíssimo!!!!!
Um dos melhores entre tantos magníficos que faz...
Gosto sobretudo da parte que começa " Sou um homem sem razão (...)- e termina -(...) que não se mede"...
Meus sinceros parabéns!
Um beijo
Dill


Enviado por Tópico
fcoferreira
Publicado: 10/07/2008 23:30  Atualizado: 10/07/2008 23:30
Da casa!
Usuário desde: 06/07/2008
Localidade: Joao Pessoa
Mensagens: 338
 Re: ALEXANDRE
Parabens nuria, bela poesia!!belo soneto e bela alma"!!