As minhas mãos serão lapidadas,
Na imaginação, colorirão o Universo.
Jamais serão tolidas, por guerras sem data;
Não sou homem que morre, em muitos complexos...
Sou um homem sem razão, virtude e palavra!
Sendo assim, sou o homem que se perde,
Em letras que se espalham travadas
No meu umbigo, a piscina que não se mede...
Em monossílabos, decassílabos, alexandrinos
No ardor de Alexandre, solto meus gritos
Como o amante do sol das ninfas escravas
E no meu trono...herdei o infinito
Será que serei o elo das pousadas?
Se nem de mim enxergo meu destino!
(Ledalge, ALEXANDRE)
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)