Observas os meus passos tortos
E iluminas o caminho que devo seguir...
Ainda que fugitivo das boas novas
Dá-me o pão e o vinho da vida...
Espreitas os meus dias
E me tornas mais do que sou...
Diante de tanto amor
E do Amor
Prostro-me
E peço a paz que tanto almejo encontrar...
Busco em Ti
A felicidade real...
Fatiga-me tanta utopia...
Espero em ti...
E sei que sondas minha vida
E cuida de mim...
"Há poemas ininteligíveis nos seus elementos, porque só o poeta tem a chave que o explica; mas a explicação não é necessária para que pessoas dotadas de sensibilidade poética penetrem na intenção essencial dos versos"
Manuel Bandeira