O sol esconde-se guardado pelo sorriso do Mentiroso,
Prefiro minha tristeza, tão mais pura e limpa,
Reluz minha alma,de decadentes sonhos,
Se não a tenho junto aos meus braços ,pelo menos Posso voar com arcanjos e vomitar no paraíso.
Mãos acenando em sinais mágicos,também falseando Realidades,
Em altares e cultos estúpidos,
No balouçar do enforcado e na canção de ossos Estalando,
De suas mãos pende uma cruz que eu carregarei,
Novo fardo.
E de seu olhar profundo lembro-me,
Do abismo que guardo,
Da luz que se vai lentamente em sua pele de cera,
O ocaso suicida em bilhetes sagrados,
De nuvens esbarrando-se trovejantes em cinza Opaco,
Nuances de vazio no infinito espaço.