Escrever é sorver a dor aos poucos, é contar a si próprio o que bem sabe, mas que aflige demais! Por ser tão louco, faz que a alma, em torpor, logo desabe.
É cruel falar sobre o que machuca! Mais cruel, entretanto, é não sentir o que a vida oferece: pura luta entre o ser complacente e o insurgir.
Se escrever é dar forma a certa ausência na calada da noite ou mesmo dia, vou seguir exaurindo a desavença.
Eis portanto o que faz a diferença entre aquele que vive e contagia e o que não sente a vida assim intensa.
Hehe!! Obrigada, Ulysses, por seu comentário tão generoso! Já te adicionei como amigo, viu? Há dias não entro aqui e por isso não havia respondido ainda.