Sem mistério, sou Eusébio, visto como vigilante
Guerreiro da noite, que no papel segue cessante
Esta paixão, que me consome, cada bocado
Este prazer, que me desgasta, sem me deixar cansado
Pena que me vejam, como uma multiplicação de um ser
Porque na verdade sou uno, um cadáver a amadurecer
Não quero. não consigo, nem mudarei por ninguém
Não sou produto espelhado, com opção "com ou sem"
Chega, passam a encarar, quem realmente sou
Eu, escritor, poeta, humano que o destino destinou
Eu continuo, a fazer o que amo, e transmito a citar
Não desisto, só sairei quando ninguém estiver para me escutar
Até lá vou escrevendo, cada momento que penso
Vou chorando, vou rindo, vou sorrindo, Imenso
Sentimento tão intenso, denso e extenso
Censo no consenso, na ascensão do imenso senso
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