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Deixa-me morrer...

 
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deixa-me só...
prefiro a escuridão molhada das minhas lágrimas à tua luz doentia...

amo-te um amor sem limites,
uma paixão que dilui a minha alma em gotas de sacrifício...

amo-te
sem perceber os limites do teu ser,
sem perceber que és a dor doentia de um luar sem lua,
sem perceber porque que és a imagem que nasce no meu acordar e não morre no meu sereno adormecer,

Mas tu não me deixas morrer...

brincas a desfazer os meus sentimentos como uma criança desfaz uma teia,
sem quereres saber da minha dor, do meu choro, do meu coração...
para ti sou um brinquedo que te distrai ...
usas-me, abusas-me ...
sou o que te faz feliz por ser teu, todo teu...
quando nada me dás em troca, quando apenas te queria a ti...

Mas tu não me deixas morrer...

destróis a minha alma com os teus risos ... gozas com o que sinto ...
só queres o prazer que teu dou, desfeito a teus pés ...
preciso de ti, vivo por ti ... só sou eu quando estou contigo ...
choro rios de sangue que desaguam em lagos repletos de desespero...
não consigo mais,

Mas tu não me deixas morrer...

 
Autor
Boss
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Enviado por Tópico
AnaMariaOliveira
Publicado: 08/07/2008 18:06  Atualizado: 08/07/2008 18:06
Super Participativo
Usuário desde: 19/06/2008
Localidade: Lisboa
Mensagens: 158
 Re: Deixa-me morrer...
Lindas as palavras!
Mas se as relações causam desespero, há que comunicar e resolver a situação.
O amor só tem sentido quando correspondido e respeitado, sem magoar o outro!

Mas... adorei o resultado da sua escrita!

Abraço sem ser de desespero!

Enviado por Tópico
Pedra Filosofal
Publicado: 08/07/2008 19:51  Atualizado: 08/07/2008 19:51
Colaborador
Usuário desde: 17/09/2007
Localidade: Barreiro
Mensagens: 1273
 Re: Deixa-me morrer...
Bem vindo ao lusos!

apesar de triste, gostei do teu poema!

Enviado por Tópico
RaimundoSturaro
Publicado: 25/07/2008 00:46  Atualizado: 25/07/2008 00:46
Da casa!
Usuário desde: 11/04/2008
Localidade:
Mensagens: 205
 Re: Deixa-me morrer...
Se o amor é ilimitado, assim também é o sofrimento que ele causa.Gostei do poema.

Abraços!