VIDA PASSAGEIRA
(Jairo Nunes Bezerra)
Vi-te na página da revista, despida!
Virastes a insaciável Messalina...
Tuas posições desvairadas imprevistas,
Preconizavam sexos até pelas retinas!
De ti senti apenas piedade!
Embora meu corpo afetasse menosprezo...
Essa é aquela mocidade,
Que ostentava da lasciva o desprezo?...
Sigas por essa estrada sem redenção!
Verdadeira estrada da perdição,
Em que amealhas vis metais!
Um dia, o tempo avançará,
E tu velha, alquebrada e desolada.
Viverás noutros carnavais!