Meu amor, é a coisa mais linda, deste Universo;
nada se lhe compara ou sequer se assemelha.
Meu amor, é tudo para mim; meu verso e reverso,
que com ela partilho, no crepitar de uma centelha.
Não há mulher mais bonita e formosa;
dito isto: não pouco tenho a dizer; que esbelta que ela é.
E até os sinos da minha aldeia tocam de forma airosa,
quando ela se passeia descalça, sem chinelo no pé.
Traz flores, no farto cabelo, embelezando-lhe os olhos;
vestindo carmesim rosa; da Natureza o apelo.
E mais ainda, a acentuar divina beleza, à cintura traz folhos,
também eles rosa, tudo feito do mesmo novelo.
Meu amor, é uma pintura viva, que o mestre desenhou;
em dias, tardes e noites, de substantiva inspiração.
Foi dom, que a vida em mim, tal arte não aflorou;
mas da poesia, são os versos, quem me falam ao coração.
Ah, e o teu sorriso, largo e deveras contagioso,
que atravessa ruas e avenidas, e que a todos traz feliz,
tem qualquer coisa de intenso, nada de pomposo,
porque o que ele comporta, em abraço sincero nos diz.
Jorge Humberto
07/07/08