AMIGA LUA
Esse poeta, sempre levando a vida vai,
quando chove, ou quando o sereno cai,
e nunca de seu modo de viver reclama.
Pode ser inverno ou pode ser verão,
quase nunca muda nada ,a sua opinião
nunca pede conselho ,ao Dalai Lama.
E quando sua alma se sente saudosa,
ele tira uma melodia triste e chorosa,
das cordas, do companheiro violão.
Se vem tristeza, na hora da Ave Maria,
ele então escreve alguma poesia
que é para alegrar o seu coração.
A saudade do poeta mora dentro de si
para ninguem ,jamais falou de ti,
nunca reclamou dessa saudade sua.
Seu coração e duro como um rochedo,
trás trancado, esse amor em segredo,
que so revelou, para a amiga lua.
GIL DE OLIVE