Quando penso
que consigo manter a promessa,
a chuva traz-me
a tua memória
envolta
em céu de veludo azul
cintilante
o teu olhar,
de esperas
e palavras proibidas.
Danço na chuva
uma musica antiga,
assim
a fruta madura,
o sentir sem nome,
o corpo em febre,
as
mãos
vazias
de
ti.
Como resistir aos dias em que a memória me trai?
AnaMar