Sou um vampiro,
um daqueles humanos,
que arruinam o dia que serve de uma felicidade mais duradora e que idulterm a noite como um mestre ou entre um velho amigo.
Tudo por causa da angústia sofrida em tempos de guerra, em tempos em que não sou nínguem, mas uma mistura de aparências que tenho de mim.
Do outro lado do espelho, vejo o meu verdadeiro rosto, de seguida rasgo-o, pra espantar os receios entre carne viva e recuso as emoções tão bravamente resistentes só mnuma identidade.
Identidade, porquê uma palavra tão complexa na prática e nas alternativas que gerem?
Sempre que abro uma porta, outra se revela, outra se abre para um tempo e lugar mais adverso.
Contudo, tenho que enfrentar esse tempo mais negro, num "juizo final" em que sodoma e gomorra, cidades do prazer eterno, que agora se incendeiam no seu próprio sofrimento.