Blood,
das profundezas do oceano,
além da inóspita luz,
na obscuridade da minha revolta.
Blood,
da ira que tenho,
das que fujo e das que fugirei...
Do sangue que escorre,
para o meu destino fatal,
dos que ainda vêem...
Blood,
da tua repulsa culpa em não me
teres ouvido,
de agora me quereres ouvir dizer que te amo.
Blood,
com o inverno chega a neve branca e preta,
sem exactidez momentânea,
numa visão da última palvra dita,
disfarçada de pureza.