Borboletas coloridas voam além
marmanjos na terra turrando em amém
no cume da montanha sintindo a dor
ouço vaias repicarem ao seu clamor
Borboletas coloridas deixam-lhe zém
sobrevoam em seus cabelos num “show man”
procuram consolar-lhe de todo pavor
traições num País governado sem Amor!
Ah! Se não fosse das borboletas, o afago!
por certo morreria d’ angústia num esmago
santa candura embalando seu rancor!
Sofrer tão sombrio por não ter algum valor
subjugado num mundo descrente... atroz
onde todos pequenos tugem sem ter voz!
Maracutaias... desmandos... ultrajam a nós!