Sonhos de uma vida
Postos na pele de um jogador,
Ao desbarato… extravagâncias.
Minhas mil infâncias
De Homem a sonhador,
Ser de importância desconhecida.
Tertúlias intelectuais
De entes rocambolescos,
Uma corja de animais
Com afazeres burlescos.
Uma hora de emoção
A reflectir estes pensamentos,
Mão que treme… em vão
Predadora de sentimentos.
Dias incontáveis
Que sugerem cristalina ficção.
Vida fadada por nós,
Aclamada por triste e sincera voz
De bom amigo ou irmão,
Esses homens brilhantes ou notáveis.
Solidão pura
Guarnecida de tanto prazer,
Projecção futura
Do infindável ser.
Inspiração secular
Do bardo que não recita,
Neste mundo popular
Onde só o erro se imita.
Tempo respeitado
Em terras de ninguém
Por quem não vê,
Por quem não vê…
Por alguém
Que não sabe ser amado.
A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma