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CÁRCERE

 
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CÁRCERE
(Jairo Nunes Bezerra)

O silêncio se perpetua à noite,
Quando a solidão é envolvente...
E corpos violentados por açoites,
Figuram com estertores, doentes!

E a luta à aproximação do dia,
É vislumbrada com mais vigor...
È quando acordados os presos
Vagueiam nas celas com ardor!

E do lado de fora alguém fica aflito,
Por ver o seu ente querido retido,
Sem o auspício da felicidade!

E a tristeza envolve todo espaço,
De quem preso apenas teve percalços,
Nesse mundo de fatalidade!






 
Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
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