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AS DÚVIDAS DE NOSSO PLANETA

 



Sendo agnóstico, não vou em aparências,
pois tudo tem de ser bem claro e definido.

E acredito, até à medula, nas ciências,
nelas está o Universo e o que nele está contido.

Claro que cada um (passando por cima das evidências),
tem sua opinião, de como o Mundo é aqui devido.

Se preferem andar ao ritmo de influências,
inconcebíveis e contra natura, assim seja, meu amigo.

Acredito mais, de Deus suas carências,
por isso contra Ele, às vezes me empertigo.

Tudo está bem explicado, sem quaisquer reticências,
de como o Universo nasceu: e não sou eu que o digo!

Mas bom, o que importa aqui são as decências,
das crenças, afastando rivalidades e precedentes de perigo.

Como pode um Ser, sozinho e sem antecedências,
criar um Mundo, tão perfeito e aparentemente garantido?

Isso é ir longe de mais, em algo cheio de contingências;
mas como disse: a cada um cabe tomar seu partido.

O Universo nasceu de uma Boa Nova: onde as incongruências?
o resto foi evolução, tão natural como este poema ser ou não lido.

Acabemos com as Histórias mal contadas e certas indecências,
que fazem do Homem ignorante, de como foi nascido.

Até os Anciões, dos Livros Sagrados, perdem-se em prepotências,
tentando, a seu tempo, explicar o Mundo, por Deus concebido.

O Universo ao Universo pertence, das Estrelas as fluorescências;
evoluem os Planetas e as Estrelas, cada um no Cosmos bem cabido.

E, acaso, não gostem, destas minhas decorrências,
sempre podem ripostar, que eu não fico mordido.

Jorge Humberto
02/07/08

 
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jorgehumberto
 
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