Bombardeaste-me de sonhos,
para a seguir morrer com uma só palavra,
vinda sei lá de onde como
uma bala perdida.
Iluminaste meu caminho, para seguir teu sinal
e cair no abismo.
Atingiste-me com milhares de cartas incessantes,
para me dares ilusões de que estava tudo bem.
Na polónia, a pura neve branca,
cobriu-se dos teus planos e consequentemente,
tinjio a neve de vermelho sangue.
Trouxeste-me mantimentos de corações partidos entre as hordas de homens a morrer, sob o teu cerco.
Lançaste o teu veneno nas salas de gás para aliviar o teu fardo colocando mais pecados na tua infiel lista de pecados e amantes.
Emfim, infiltrei-me nas trincheiras do meu coraçaõ,
alimentando-me do ódio que tinha por ti e portejendo-me das balas perdidas da tuas barbaridades.