FILHA DO MUNDO
(Jairo Nunes Bezerra)
Mal o dia rompe,
E o sol com luminosidade se propaga,
Ela vira andante,
Sob o auspicio da alvorada!
Seu destino é sempre incerto!
O mundo sempre foi a sua moradia...
E com olhos ainda semi-abertos,
Da rua vira vadia!
Predomina a sensação de fome!
Nela que quase nada come,
E vagueia sem o café da manhã!
A população mal a olha!
O dia mal começou e já é a hora,
De ela conviver com a solidão!