ENTARDECER ESCURO
(Jairo Nunes Bezerra)
Não pára nunca de chover!
A aragem fria predomina...
Tento a tristeza esquecer,
A solidão me domina!
E o musical suave da chuva,
Criado pelos pingos constantes,
Minha concentração empurra,
Para o espaço distante!
Onde a escuridão reina,
Ofuscando a luz com peneira,
Das nuvens em circulação!
E o poeta triste permanece,
E do sol não se esquece,
Ante a água em borbotão!