Estendo-me ao comprido num campo verde de relva olhando o céu azul limpo de sol radiante e brilhante que me ofusca, e fecho os olhos deixando calor penetrar na minha pele…o vento sopra gentil…a balbúrdia citadina ao longe…ao longe…já não a oiço…apenas as crianças e gargalhadas inocentes, em tarde de verão, e ao longe…agora ao longe oiço o mar a cantar, ondas a rebentar, e o vento sopra devagar…o sol torra o meu corpo e consigo sentir os grãos de areia entre os dedos dos pés…a sombra fria rebenta descanso e deixa o sol manso, divagando nas marés…a balbúrdia citadina nem imagina como és.
Obrigado a tudo o que me inspira.