NO AVANÇO DO TEMPO
(Jairo Nunes Bezerra)
Sinto da vida o sabor existencial,
Que emana de espaços furtivos...
È um sensitivo exponencial,
Conflitante, presente e esquivo!
E vem a natureza com atrações,
Enveredando-me nas fantasias...
E prevalece tudo, até tenras ilusões,
Preconizando a ecolalia!
E palavra amor torna-se repetitiva,
Nas ações diárias recidivas,
À proporção que as paixões se esvaem!
E deslumbramentos são ofuscados,
Pelos ritmos alterados,
Dos fenômenos que se sobressaem!