Quando passo lançam um olhar,
paralelo ao ombro, aterrador de matar...
Parece que furtei alguém,
que levei o precioso bem.
Talvez seja diferente,
sim eu sei, mas não somos todos iguais...
Eu, como sempre, sigo, sozinho, indiferente
por muitos passo e sorrio, até aos marginais...
Com eles posso eu bem,
apesar daquele olhar de desdém...
com a felicidade de todos os dias!
A todos os que olham com preconceito
eu retribuo, de todo o meu ser, o respeito
sempre alegre, ou pensavas que me destruías?
Sebastião Seabra