Sonetos : 

Águas da dor

 
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Nestas águas tão paradas e calmas,
Que demonstram poesia em tudo,
Sinto uma aflição em minha alma,
Que às vezes eu quase fico mudo.

Estas águas tranqüilas e serenas,
São as causas desta minha solidão,
Estas águas me levaram a pequena,
A qual foi a dona do meu coração.

Agora eu amaldiçou estas águas,
Que roubaram a mulher querida
E hoje eu vivo sofrendo esta dor.

Toda noite numa grande agonia,
Eu recordo as juras que um dia,
Ela fez ao me declarar o seu amor.



verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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