Estrelas apagadas na poluição rediviva,
Indústrias tumbas cuspidoras de fumaça expelindo Vidas,
A noite sem luz não intimida aqueles que gritam
No auge da loucura e da fadiga.
Socialistas, nacionais ou não e apolíticas Crenças,
Nas violentas discussões multiraciais brigas Intensas,
Sindicatos ganaciosos roubam-nos todos os dias
Apoiados pela mídia traiçoeira.
Suspensórios,coturnos e cabeças raspadas rumam Rápido seguindo ordens,
Rotinas mal planejadas de ódio e lesôes Mecanizadas,
Descendo céleres as escadas profundas
Da fonte humana que inunda preteleiras bonitas.
Sujeira escorre no ralo coletivo,viação pobreza Espera lá fora,
Cansados olhares famintos,descrentes religiosos,
Pesares de pobreza herdada e repassada a quatro Mãos,
Operários injustiçados espancam minorias, em suas Habilidades tão úteis o progresso que não chega,
No olhar burguês de desprezo a glória dos Fanáticos vermelhos,
Bradando em protestos corretos mas inúteis.
Operário,ensinaram-me a ter orgulho disso,
Lendo e escrevendo dizem que sou afeminado,
Pouco importa, dos meus braços cansados e mãos Deformadas,
Nascem testemunhos de vida que embalam desejos e Pensamentos,
Eternizados em soturnas palavras de ordem.