Braços galhos torcidos,
No jardim dos esquecidos,
Em arcos folhas cadentes descoloridas,
Cadáveres em pavorosos tons de cinza,,
Semente do lamento, uivo e desespero
Nos corvos e agouros cantados em coreto.
Altas,apontando para os céus,
Presas ao chão apodrecido raízes intensas,
Garras que vão e voltam entrelaçadas,
Sem nome, sem vida,sem esperença o nada,
Habitando o interior de teus corpos sem alma.
No ventre aberto e magro florescem larvas,insetos Dípteros,
Férroando meus olhos, minha carne,meu sangue
Levam de uma vez os vampiros a dentadas,
Não estou completamente morto mas aprisionado,
Pela infeliz coincidência astrológica de Amaldiçoado,
Partilho da dor destas árvores desgraçadas,
Iluminando o jardim dos mortos com minha aura Profanada.