Eu vou passando pelas ruas da cidade
E a realidade que contemplo é atroz.
Vejo crianças maltrapilhas esmolando,
E adolescentes se prostituindo entre nós.
Vejo crianças fumando algumas drogas,
Contemplo a polícia fingindo não ver.
Será que estas crianças não têm pais?
Ou será que não têm nem o que comer?
E assim vai caminhando a humanidade,
Não reconhecendo toda esta atrocidade,
Dos excluídos, à margem da sociedade.
Quando um presidente quer ajudá-los,
Vêm os endinheirados para criticá-lo
E assim vai aumentando a marginalidade.
Maringá, 27.06.08
verde