BRASÍLIA PECADO LATENTE
(Jairo Nunes Bezerra)
Nesta capital moderna e linda!
Aspirando o ar mais perfeito...
Delicio-me com taça de nectarina,
Resultante de ameixa e pêssego!
O vinho ficou para depois!
A sua vez sempre será à noite...
Momento propício para embalo a dois,
Com tendência a pernoite!
Já noite! Nas frias adegas rola a tristeza!
E as saudades refletem a realeza...
Dos momentos que se foram!
E o poeta de seu terreno bem distante!
Sente-se inebriado por instante...
Sorvendo vinho, sob as fumaças que voam!