Trôpegas passadas nas ruínas cinzentas da cidade,
solitário encontro meu futuro túmulo junto a tua casa,
espírito devasso apenas assombro meu próprio ser,
com visôes de meu interior pertubado apenas a mente mais mórbida poderia compreender.
Cadáveres amontoados sem vermes a devorar,
vez ou outra um um grito que implora fingindo estar vivo,
dependerados nas sacadas sujas moldam se nas grades em ferrugem,
e seu olhares vazios revelam mais do que as palavras dos sábios hipócritas
e guias obsoletos da uma humanidade apodrecida e inculta.
A escuridão, mortalha neste luar belo,
ressucita antigos pavores tão familiares,
crianças vagueiam inseguras de mãos dadas,
tombando antes que o destino aproxime-se
no momento exato em que vacilam diante da promessa de esperança.
Moradas das sombras não atravessam a luz do dia
e enternecido choro diante da tua beleza tétrica,
desabem sobre mim agora estas desgraçadas ruinas
que servirão de monumental campa !