Água cristalina cai da montanha azulada
em bica geladinha no barranco da estrada
lembro que vinha da escola – sede... sol à pino
que nela me banhava com muito gosto e tino
Doutro lado do caminho, bem ali, minha morada
Choupana de pau-a-pique coberta de palhada
lembro igrejinha lá da serra – tocando o sino
sinal...é hora da missa – corro feito menino!
É que não sou mais menino, cresci em disparada
não esqueci o costume – sou pessoa ajustada
as raízes conservei para sempre em meu destino
Terrinha abençoada! Que amo... em desatino!
Vejo o gado pastando – meu cavalo galopando
cheirinho da terra molhada – que morrerei amando!
Terra boa, onde nasci – viverei sempre lembrando!