ÚLTIMA ETAPA
(Jairo Nunes Bezerra)
Quando a morte se aproxima,
E o coração quer parar,
Tardiamente, a gente se azucrina,
E vigora o desejo de ficar!
E vem a lembrança prevalecer,
Nessa despedida fatal...
Em que se tenta esquecer
Por momento, a tragédia real!
Dezenas de pessoas aglomeradas,
Numa única direção pontuada,
Levam o caixão escurecido!
E da vida, quem sem querer partiu,
Não sabe do baque que eclodiu,
No amplo buraco enegrecido!