O sabor do mel das palavras que escorrem,
Das bocas pálidas dos desesperados...
São como pirâmides que se movem,
Nas sobrancelhas dos atalhos!
Teu retrato já luziu meu mundo;
A ponto de, me levar à loucura!
Longe de ti, poeiras e imundos,
Vão teus anéis e tuas curas!
E os meus dedos ficaram intactos,
Pra fazer amor nas teclas puras,
Dedilhando meus reais momentos...
Toco meu corpo no vazio do tempo!
E as minhas saias de sedas rubras
Caem suadas nos trópicos impactos!
(Ledalge, SEDAS RUBRAS)
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)