POETA
(Davys Sousa, 2004)
Eu, poeta do nada, porém de tudo
Que detenho,
Tenho em mim, uma alma clara
E trevas de um amante.
Ao meu grito, me dispo.
Às minhas vestias e medos, me grito.
Assim, em minha complexidade
Nasce uma noite devorada
Longe do Perigo do Homem
Lançada n’ alma para eternidade
- aljôfar despojado de minha vida.
Davys Sousa
(Caine)