Eu sou aquilo que sou,
A minha essência é aquilo que é,
Estou presente em tudo aquilo que é,
Que pensam que não é,
E aquilo que poderá ser um dia.
Estou presente em todos os lugares,
Desde as profundezas da terra
Até aos confins do universo,
Desde os planos materiais,
Aos quase desconhecidos planos espirituais.
Eu sou então aquilo que se vê,
E aquilo que não se vê,
Eu sou o masculino e o feminino,
Sou a luz e a escuridão,
O céu e as trevas,
Nada é sem a minha essência.
Sou o unificador,
Mas dividido entre as mentes humanas.
Muitas poucas compreendem o real sentido da minha existência,
Da minha forma de ser materialmente e imaterialmente.
Eu sou aquilo que era antes de existir alguma coisa.
Desse Nada que existia,
Desse nucleo unificado,
Me dividi e criei tudo o que possa ter sido criado.
Muitas mentes tentam rotular-me a seu jeito,
Mas aquilo que pensam que sou é uma ínfima da realidade.
Para eles são as suas verdades,
Mas a minha verdade,
É a Verdade.
Verdade unificada de tudo e todos.
Quem entender a sua essência,
Poderá saber daquilo que sou feito,
E assim tornar-se em mim,
Novamente unos,
Conscientes de toda a existência,
Sabedores universais,
Criadores majestosos.
Não se iludam,
Pois até eu próprio sou essa ilusão,
Tudo que faz parte de vós,
Faz parte de mim,
Assim sendo,
Vós sois eu,
deuses com a capacidade de criar com a própria Vontade,
Limitados apenas pelo acreditar,
Pela dita Vontade,
E pelo amor aquilo que fazem.
Agora ide e façam jus a esse valor.
Eu continuarei a existir sempre entre todos,
Até que o “Nada” se volte a juntar.