Dos meus sonhos retirei os medos, levantei,
ergui da fonte dos anseios uma flâmula
que bailava no ar assim que a soltei
pela paz que o mundo quer estimular...
Vem dos sonhos a criança em mim, nao sei!
doce ilusao a de pensar na paz, incrédula!
Será? Tenho que crer que nela um dia porei
meu coraçao, esperança e garra num selar...
Selo da perseverança desse povo avistei
dum raio de sol, dum pingo de lua, em súmula
grito para o mundo ter paz, sei que a verei!
Nao num sonhar mas, num brilho de olhar, verao,
o mundo inteiro a sorrir. Felicidade geral!
Paz, entao, ressurgir, qual luta nao foi em vao!