Pensamentos sobrevoam o altar do amor
quis ali me despir só pra sentir no teu vigor
vontade estampada sem nenhuma rebeldia
fartar teus desejos até servir-te em demasia
Destoar cada palavra que for dita meu ator!
viajar pelas nuvens como se fosse condor
deter nas entranhas o poder que te extasia
suar de prazer mesmo em madrugada fria
Ter nas mãos tua parte em latente fulgor
toda a exuberância desmanchar-se como flor
esvair-se no prazer – da boca que delicia
Desatinada volúpia – deveras contagia
esmaga com doçura depois o faz vicejante
outra vez em frenesi – garboso miraculante!
Dorme em paz – sem timidez – saciado meu gigante!