Na minha barba os teus dedos se entrelaçam,
Fazes-me cócegas e ris-te da minha feição,
Puxas-me as orelhas em forma de macaco e dás mais uma gargalhada,
Entoada nesta tarde de sol entre as paredes brancas do nosso quarto,
Diz-me em suspiros baixinhos que me amas e me adoras,
Passam-se as horas e o relógio de cuco canta,
O silêncio fala-nos em olhares e em expressões sérias,
De ardor, no calor que cresce e nos aquece debaixo da manta,
Na manhã seguinte acordas-me com torradas e sumo fresco,
Preparadas e temperadas com amor juvenil,
E um brilho nos teus olhos e nos meus acende a chama,
De mais um incêndio nesta cama, e carinhos mil …
Obrigado a tudo o que me inspira.