É um contra-senso que, em todas as normas e regras, tenha que haver proibições opondo-se a determinadas intercessões, a quem as reivindicam no seu interesse ou de outrem. Se, ao fazermos, elaborando, quaisquer normas a ser seguido criteriosamente, deveríamos nos aprofundar, ao máximo, nos seus mais recônditos detalhes para, assim, evitarmos que, posteriormente a Elas, tenhamos que nos sujeitar às proibições inerentes Delas.
A perfeição humana é quase que impossível de acontecer! Dado aos liames advindos das variadas interpretações, coletivas ou particulares, onde, o que pode mais acaba, sempre, por sobrepujar aos outros, com os seus pareceres ficando válidos para o cumprimento e/ou, atendimentos de todos, mesmo havendo carência de uma validade insofismável, daí, a seguir a tais normas, ocorrer uma série de PROIBIÇÕES a alguns dos seus tópicos, os tornando, às vezes, nulos ou defectíveis!
Como já o disse, não há perfeição plena, no tocante aos seres humanos, mas, se houvesse uma análise conseqüente, anterior a todas as tomadas de posições que devamos efetuar, tais proibições se reduziriam ao mínimo possível e aceitável, além disso, proibir é muito mais difícil do que seguirmos, voluntariamente, às normas, quaisquer que sejam elas, que tenhamos de acatar ou, aceitar.
Falar é fácil! Até algumas aves e animais o fazem, todavia, Dizer é preciso conteúdo! Assim, a título de informação, ouso apresentar alguns itens a respeito do referido, com base na minha maturidade adquirida, de forma empírica, a saber:
—Proibir o porte e a posse de arma de fogo, para defesa pessoal dos cidadões de moral inatacável, quando, a bem da verdade, Os bandidos as têm em profusão e de melhor qualidade. Arma não atira em ninguém, para tal, terá que haver a propulsão do portador Dela sobre o gatilho e, sendo Ele, uma pessoa digna, só o faria em defesa própria ou de outrem!
—Dupla punição aos fumantes, não os deixando fumar em vários locais públicos, quando, na verdade, Eles já estão sendo penalizados pelo Ministério da Saúde que, nos maços de cigarros, os adverte da ocorrência do câncer e outros males, porém, não proíbe a compra de cigarros por eles gerarem lucros ao governo.
—A lei diz que: A embriaguês é crime! Entretanto, quando o motorista, não embriagado, mas, com sintomas etílicos, é pego dirigindo, Ele é considerado como se estivesse ébrio, ficando, portanto, proibido de dirigir e multado por tal circunstância. Pergunto: Nesse caso, a não embriaguês seria, também, crime? Não seria mais conveniente modificar o Código Penal proibindo dirigir automotores em estado etílico?
—Pedir votos na campanha política e, depois de eleito, ocupando uma cadeira do legislativo, lá colocado por seus eleitores, porém, nas votações, dizer, taxativamente: Vou votar essa lei por ter que seguir a minha bancada! Assim, o dizendo e, ou, o fazendo, estará proibindo os seus leitores de participar da votação aludida, pois, quem o colocou no apogeu foram os eleitores e, não, a bancada aludida.
—Nos dar as maravilhas da internet, entretanto, nos proibindo de tê-la livremente, sob várias alegações, dentre elas: Você não pode ter o Velox, a sua casa está fora da aceitação etc. Ora Bolas! Fora de posição a minha residência, havendo inúmeros satélites pelo Céu! O mesmo ocorrendo com a maioria dos celulares. Está nos dando a modernidade, inclusive, paga por nós, porém, nos proibindo de tê-la!
—As proibições são tantas, que Elas nos afogam na mediocridade, pois, se sobrepõem até as capacidades funcionais, ao ponto de, mesmo sendo competente ao máximo, ter que comprovar, com diploma, tal especificação, como se o Saber fosse inferior ao Aprender.
Termino por aqui! As proibições me vetaram os vocábulos a serem explicitados, os seus números são imensos e, o nosso tempo é escasso.
Sebastião Antônio Baracho.
conanbaracho@uol.com.br
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