Regresso ao lugar onde sempre existi
Retorno aos campos floridos em permanência
Reassumo o poder qual apartação pressenti
Preencho os espaços da minha ausência!
Retrocedo aos rios transbordantes em que me tornei
Às marés que invadem a terra em euforia
Basto-me como sempre se bastei
Ressalto inacessível, mas em viva harmonia!
Prazer saudável de egocentrismo temporário
Alma isolada entre iguais num grito inatingível
Não pertenço a ninguém, mesmo em calvário
Na liberdade me renovo incessantemente visível!
Recupero o génio que sempre tive e se mantém
O sorriso que por tempos se apagou
A chama prevalece, mas é ela e não o desdém
Espírito que em amor se mortificou!