O valor da vida rege-se por princípios básicos,
inerentes a todos os seres humanos.
Basta somente fazer bom uso deles e compenetrar-se
na sua importância, como ser individual e socialmente
activo e producente.
O respeito devido a cada um como aos outros,
deve ser pedra basilar, a levar caminho adentro.
Está nas pequenas coisas (grandes por natureza),
no saber-lhes apreciar seu significado único,
o livro que contém o ensinamento, para usufruirmos
por inteiro a cor e o cheiro de uma flor,
despontando pela manhã, qual sorriso de uma criança.
O desrespeito desses valores é uma realidade
de nossos dias. E isto porque deixou de haver uma
comunidade, para dar lugar a uma Pax Romana.
Perdeu-se o sentido de amizade e de boa vizinhança.
Ninguém conhece ninguém e os gestos são medidos
partindo de uma base egoísta (injustificado medo
de um estatuto, que tem tanto de sintético como de
banal).
O valor da vida é a liberdade de cada um e sua obrigação
para com o cumprimento de seu trabalho, respeitando
a diferença de agir e comportar-se, de cada pessoa.
O bom ensinamento escolar é o ninho, de onde saem
novas aves, para erigir uma sempre renovada e justa
sociedade.
Toda a escravidão, como a diferença estatutária, entre
ricos e pobres, é uma ofensa a todos os valores, que
todo o Homem deve usufruir, para assim se sentir parte
integrante de uma sociedade, que, terá por princípio,
a todos satisfazer.
Revejam-se os valores, caídos em desuso, o Homem
precisa tanto deles, como de pão para a boca.
Sejamos justos, na nossa luta diária, por um mundo melhor!
Jorge Humberto
21/06/08