Filhinho, quando eras pequenino,
Bricava comigo, sorria, corria,
Não parava no lugar.
POr causa de você,
Me tornei criança,
E voltei a amar.
Engraçado como o tempo passou,
Ontem você tinha três
Hoje tem vinte e um anos e não quer mais brincar.
É, passou rápido mesmo...
Reconheço que nem vi o tempo passar.
Quando se feria corria até mim,
Quando tinha medo, eu estava por perto,
Quando cansado, em meus braços ia descansar.
E ao dormir a minha historinha de herói,
Gostava de me ouvir contar.
Agora não quer mais
Você cresceu, já está casado,
Sua esposa esperando seu filhinho,
Ao qual você será o herói dessa vez.
Me prometa que irá protegê-lo,
Amá-lo assim com eu ainda o amo,
Perdoá-lo, ao invés de bater,
Fazê-lo sorrir, descansar em seus braços,
E contar histórias de super heróis que marcaram sua vida...
Saiba filhinho,
Você ainda tem o telefone desse super herói aqui,
Reconheço que nem tenho tanta força como antes,
Nem precisa chamar por mim,
Porque estarei sempre perto de você, e...
Farei o possível e se possível o impossível por você,
Pois...
Serei sempre seu herói!
Esse poema foi escrito em homenagem ao meu amigo Ademar (MASTER), bibliotecário do Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA, ao qual escreveu um poema muito gostoso em homenagem ao seu filho e por ainda não ter filhos resolvi escrever em homenagem ao meu amigo e aos div-ários amigos do Luso Poemas.
Shakal INDIVIDUAL