Um dos maiores desencantos da humanidade, quase que no seu Todo! É a existência e a prática, quase que constante, da decepção ocasionada pela desilusão resultante dos desenganos que, rotineiramente, nos bate à porta, principalmente, quando é oriunda dos pretensos amigos ou, mesmo, de nossos familiares mais próximos. A Desilusão é difícil de ser combatida ou, descoberto o seu nascedouro, exatamente, pelo fato Dela ser da origem do seu foco e, nós, apenas, o seu alvo receptivo. Posso dizer que, por isso, Ela, sempre, estará no ápice, enquanto somos, tão somente, recebedores dos seus raios convergentes e maléficos nos nossos rodas-pé da vida.
Para vencermos a Desilusão, com o intuito de não nos decepcionar, é necessária uma rápida e, eficiente, análise do foco Dela e, da sua focalização convergente dos seus raios até nós! No primeiro caso, o estudo é dificílimo, pois, quem quer iludir e decepcionar a outrem, se previne de não deixar arestas visíveis da sua intenção malfazeja, mostrando e, demonstrando, apenas, as quiméricas vantagens que, mentirosamente, nos daria. No segundo caso, somos, praticamente, impotentes, em razão de, antes, de sermos amealhados pela desilusão, Ela, só nos transmite o ilusório “Lado Bom” da sua oferta, por isso e, com isso, não teremos como nos defender do mal maior, antes que Ele venha, com toda a sua força de projeção, nos cegar e prejudicar com as suas falsidades do desengano.
Não tendo como evitar, totalmente, a Desilusão, seremos, sempre, um martirizado desiludido? Claro que... Não! Tudo o que existe sobre a face da terra, sempre, terá os Prós e os contras, redundando no Bem e no Mal ou, no Bom e no Mau. A Decepção, comumente, se arma com o Almejar, a Inveja e a Ambição para angariar os seus adeptos, visando, depois, por desígnio dos seus projetos, nos sepultando nos abismos existenciais! Se o seu foco for um Ser que, a tudo observa e analisa antes do aceite, Ela, raramente, terá a vitória plena e, com isso, se inoculará com o seu próprio veneno!
Vamos, agora, a alguns exemplos, com estribo na atualidade em que vivemos:
—Não aceite, nunca, um prêmio ou presente que não o tiver merecido por seu esforço próprio.
—Desconfie, sempre conferindo, das ofertas, em geral, inclusive, amorosas, que você não tenha feito algo para merecê-las.
—Quase ninguém dá nada a alguém sem esperar a retribuição, não fora isso, não veríamos os moradores de ruas, com frio e fome, os pedintes miseráveis, os desempregados tendo qualquer profissão, etc.
—A Desilusão não tem discriminação, pois, ataca, também, aos invejosos e ambiciosos, muita das vezes, tendo Eles, posse e haveres, mas, sempre, querendo ter mais!
Só receberemos uma decepção real e desenganosa, sem nos mesclarmos nos seus devaneios de prêmios a granel, sem termos o merecimento de ensacá-los ou, encaixotar nos nossos interesses de merecê-los, Ela, por si só, se tornará inepta e desaparecerá nos ares!
O Mundo está superlotado de pessoas decepcionadas, exatamente, por não saberem avaliar e, analisar, o que lhe oferecem, de antemão, sem preverem as conseqüências vindouras de tais ofertas e, primordialmente, por estarem, sempre, querendo levar vantagens, às adquirindo como benesses imerecidas!
Se seguissem o ensinamento profético, que diz: “É dando que se Recebe!” Muitas Desilusões se desvaneceriam, pois, nessa máxima, não há oferta gratuita de nada e, sim, da Troca de algo com alguém, sem, ninguém, levar vantagens inconseqüentes e, desilusórias, do Bem, doado em... Troca!
Sebastião Antônio Baracho.
conanbaracho@uol.com.br
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