Cria,
arranca letras ao sonho
em prosa ou poesia!
Cria,
prole babona e chorosa
do ventre da alegria!
Cria,
ou antes, acreditava
em Deus todo santo dia.
Sou fiel ao ardor,
amo esta espécie de verão
que de longe me vem morrer às mãos
e juro que ao fazer da palavra
morada do silêncio
não há outra razão.
Eugénio de Andrade
Saibam que agradeço todos os comentários.
Por regra, não respondo.
criado fui;
criança de alguém sou;
não creio...